Da mesa do boteco às coqueteleiras sofisticadas, a nossa caninha mostra toda a sua força e diversidade
A cachaça já não é mais aquela bebida tímida, escondida no balcão do bar de esquina. Hoje, ela brilha nas melhores coqueteleiras do país, aparece em cartas de restaurantes estrelados e conquista espaço até em concursos internacionais. Afinal, estamos falando de um destilado que é puro Brasil — da Amazônia aos Pampas, cada garrafa carrega um pedacinho da nossa cultura.
E se você pensa que "cachaça é tudo igual", está na hora de rever esse conceito. Branca, amarela, dourada ou quase preta, ela pode ter sabores e aromas completamente diferentes dependendo da madeira em que descansou, da cana usada, do solo, do clima… até da forma como foi fermentada e destilada. O Brasil é único nesse quesito: temos mais de 30 tipos de madeira autorizados para envelhecer a bebida, cada uma deixando sua marca no copo.
Segundo José Lúcio Ferreira, fundador da Expocachaça e um apaixonado pelo tema, a grande missão ainda é mostrar ao mundo a diferença entre a produção artesanal de alambique e a industrial de coluna. "A cachaça de alambique tem identidade própria, é cheia de nuances, mas os pequenos produtores ainda enfrentam o desafio de competir com preços baixos da produção em larga escala", comenta.
Mas para quem gosta de celebrar, não precisa complicar: basta servir um copinho, sentir os aromas e sabores e deixar a alegria rolar. No fim das contas, a cachaça é isso — uma bebida democrática, cheia de história e que sabe unir tradição e inovação.
Neste 13 de setembro, Dia da Cachaça, vale levantar o brinde: à nossa caninha querida, patrimônio cultural e símbolo de brasilidade que segue conquistando corações e paladares. Saúde! 🥂
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